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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os sindicatos na Europa Ocidental: tempos difíceis, escolhas difíceis

Richard Hyman
Rebecca Gumbrell-McCormick

Desafios dos sindicatos europeus
Há várias décadas, os sindicatos europeus – que por muito tempo estiveram entre os mais poderosos do mundo – estão na defensiva. Eles encolheram, às vezes drasticamente, e seu poder de negociação coletiva tem declinado, bem como sua influência sobre os governos e, em alguns países, seu respeito público. Os sindicatos da Europa Ocidental alcançaram sua posição de maior destaque, em termos socioeconômicos, meio século atrás, no contexto de produção industrial em larga escala (fordismo) e da ascensão do estado keynesiano do bem-estar social. Grandes empresas eram símbolos de orgulho nacional e os governos moldavam as políticas sociais e econômicas, o que parecia natural. Assim, era óbvio também que os sindicatos fossem atores cruciais nessa relação triangular.

Hoje, o panorama mudou irrevogavelmente. Os governos confessam sua incapacidade de resistir aos ditames das forças econômicas globais, as empresas de grande porte são quase todas transnacionais em termos patrimoniais e de suas estratégias de produção. Os sindicatos frequentemente ficam desorientados. Muitos demonstram abertamente a falta de clareza sobre seu papel no século 21, levando ao surgimento de conflitos internos. Alguns observadores perguntam se os sindicatos continuam a ser atores socioeconômicos relevantes. Mas tempos difíceis podem estimular um novo pensamento, trazendo novas oportunidades. O desafio é rever propósitos e prioridades e criar maneiras inovadoras para atingi-los. Isto pode envolver escolhas difíceis: nem todos os objetivos podem ser igualmente priorizados, especialmente quando os recursos estão mais escassos.

Nós concluímos um estudo sobre sindicatos em dez países da Europa Ocidental, a fim de explorar suas respostas aos desafios e entender até que ponto estão desenvolvendo novos recursos de poder (Gumbrell-McCormick e Hyman, 2013).

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Desafi os do movimento sindical argenti no no século 21

Luis Campos

A melhor aluna: o legado do neoliberalismo na Argentina
Argentina enfrentou uma enorme crise no final da década de 1990. Após anos na condição de melhor aluna das instituições econômicas internacionais, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, em 1998 sua economia entrou em recessão, levando o país a uma crise política e social que alcançou seu ponto de ebulição em 2001. Durante a crise, milhares de pessoas protestavam diariamente contra o governo. Alguns dos protestos eram organizados por sindicatos e organizações da sociedade civil, enquanto outros eram espontâneos.

O último capítulo dessa historia é bem conhecido. O governo reprimiu os protestos e mais de 30 pessoas teriam sido mortas em dezembro de 2001. Porém, o presidente foi obrigado a renunciar e a Argentina viveu um período de instabilidade política e econômica, durante o qual houve cinco presidentes diferentes em poucas semanas e foi declarada a moratória da dívida externa.

Para trabalhadores e sindicatos, o resultado desse processo foi devastador. Suas origens vêm da ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1983, preparando o terreno para a implementação de políticas neoliberais durante as décadas seguintes. O salário médio real em 2001 era 43% menor do que em 1975. Após a desvalorização da moeda em 2002, a taxa de desemprego chegou a quase 25% (contra uma taxa média de 5% a 6% durante a década de 1980), e a porcentagem de trabalhadores não-registrados alcançou 49%.[1]  Ao mesmo tempo, a economia argentina sofreu uma enorme transformação, com um aumento da importância do setor financeiro e a quase total extinção da grande indústria.

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