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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

As Manifestações no Brasil e seus Efeitos sobre o Movimento Sindical

Kjeld Jakobsen

Introdução
No começo de junho, alguns governos municipais e estaduais brasileiros decidiram reajustar as tarifas do transporte público, com aumentos na faixa de 5% a 10%, dependendo do município ou estado. Esperava-se um mínimo de contestação, já que na média a taxa de inflação estava em cerca de 6% e pelo menos dois anos haviam se passado desde o último reajuste. Porém, os aumentos detonaram manifestações em muitas cidades, com um movimento da juventude reiterando a reivindicação de transporte público gratuito.

Os brasileiros vivem novas formas de participação política
As manifestações iniciais eram compostas por pequenos grupos oportunistas, que chegaram a quebrar janelas e vidraças em entradas de estações de metrô, provocando duras reações por parte da polícia estadual. E o que é pior: em São Paulo, alguns manifestantes cercaram e agrediram um policial. Dois dias depois, uma nova passeata foi organizada, com cerca de dois mil participantes. Alega-se que a polícia foi para a rua para vingar seu colega agredido e teria reagido com extrema violência. Infelizmente, este confronto veio a afetar também pessoas que não estavam ativamente envolvidas no protesto. Houve incidentes extremos, como o da jornalista atingida no olho por uma bala de borracha e o das pessoas retiradas de um bar, que teriam sido espancadas com cassetetes.

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Uma Lição da África do Sul: Os cartéis da construção civil estão aumentando dramaticamente os custos de infraestrutura relativos à Copa do Mundo da FIFA de 2014?

Paulo Capela
André Furlan Melrinho
Eddie Cottle

Introdução
O relatório de 2008 do Comitê de Concorrência da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o setor da construção civil afirma: “Infelizmente, a indústria da construção tem tendido a sofrer com a atividade de cartéis, como mostra o recente surto de questões pelo mundo afora”. Nesta mesa redonda da OCDE foram incluídos 19 países da Europa, Ásia e América do Norte, além da África do Sul. A África do Sul apresentou seu relatório sobre os enormes custos adicionais incorridos na construção dos estádios para a Copa do Mundo da FIFA de 2010. Na época, as autoridades do país suspeitavam que licitações haviam sido fraudadas.[1]

Por meio de práticas colusivas, como licitações falsas e superfaturamento, as construtoras atingem ganhos financeiros enormes às custas de trabalhadores e contribuintes dos países-sede. Isto implica dizer que as metas de desenvolvimento que os governos estabelecem quando desempenham o papel de anfitriões de tais eventos são, em parte, dificultadas pelas gigantescas transferências de riqueza para empresas privadas, o que sacrifica a geração de empregos e a redistribuição de renda, asfixiando o efeito econômico multiplicador pretendido. Foi neste contexto que surgiu no Brasil uma expressão de descontentamento em âmbito nacional, envolvendo mais de um milhão de pessoas.

A partir do começo de junho de 2013, manifestantes em diversas grandes cidades expressaram legitimamente sua irritação com a escalada dos preços do transporte público, a baixa qualidade dos serviços de saúde, educação e os custos crescentes para a realização da Copa do Mundo da FIFA. É importante observar que o descontentamento social foi antecedido por uma onda nacional de greves, que ocorreu entre fevereiro de 2011 e abril de 2013. Das 25 greves registradas em estádios da Copa, 17 foram espontâneas e envolveram cerca de 30.000 trabalhadores. Apesar das circunstâncias favoráveis, o “dia de ação” nacional, organizado por oito centrais sindicais, incluindo a CUT, em 11 de julho, não articulou os reclamos de trabalhadores e manifestantes com respeito à Copa do Mundo.

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